não quero um pingo do futuro
se isso me afasta de nós dois
basta agora você no escuro
eu nos seus braços no compasso
eu no seu abraço eu me curo
vento de verde vida e espaço
eu faço promessas, eu juro
me viro inteiro, vou no encalço
eis aqui eu no que sou e desfaço
se antes já foi do não vivido
não chora meu peito adormecido
o ontem é poeira, e amanhã brisa
deixo o tempo que vem perdido
a queda eterna se improvisa
mas se você for não me avisa
Autor Convidado: Guerá Fernandes
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