Lucimara

Lucimara deve ter algum sentido de luz,
Mas não deve ser uma luz comum,
Dessas que brilham em qualquer lugar.
Deve ter algum sentido de luz ou partícula dessa luz,
Ou um raio dessa luz,
Ou a luz mesmo, inteira,
Brincando de ser vida,
Rindo contra as tristezas,
Amando contra o desamor,
Estreitando os braços no melhor abraço,
A boca nunca emudecida de palavras e beijos,
O rosto coberto de silencio nas horas mais noturnas,
Mãos sábias de todos os afetos e carinhos,
Enfim, Lucimara,
Quem mandou você nascer assim
Mulher e luz de todo jeito.
Autor Convidado: Queniano

Um comentário:

Lucimara Fernandes disse...

Queniano,
Este foi o primeiro poema que você escreveu para mim, apesar de ter sido o segundo a ser publicado, devido à proximidade do Natal!
Fiquei surpresa com tamanha sensibilidade! ADOREI!
Muito obrigada!
Bjs